DA IMPRESSÃO À EXPRESSÃO: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO NA EPISTEMOLOGIA ESTOICA

Authors

  • Melquisedeque de Salém Vital Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.7443/22562

Keywords:

alma, impressão, compreensão, transição, dizível

Abstract

A psicologia estoica é uma das mais interessantes elaborações filosóficas da antiguidade. Ela engloba diversas doutrinas do currículo daquela escola. Na sua ontologia tudo que existe é corpo e sua física pressupõe a interação contínua, onde o que não é corpóreo não interage diretamente com os corpóreos. Na sua concepção sensualista, a compreensão das coisas só é possível a partir da percepção sensorial, isto é, todo conhecimento passa pelos sentidos. Portanto, para se formar um conceito sobre algo incorpóreo, como, por exemplo, o significado do discurso é preciso uma transição.  Neste artigo, demonstramos que a transição é parte do processo psico-epistemológico que transforma uma representação lógica em impulso sensorial. E, a partir do pressuposto de que o pensamento e linguagem são corpos, mas que o dizível é incorpóreo, mostramos que a transição entre o discurso interior e o exterior é idêntica à passagem da impressão lógica à sensorial.

 

[doi:http://dx.doi.org/10.7443/problemata.v6i2.22562]

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Melquisedeque de Salém Vital, Universidade de Brasília

Departamento de Filosofia. Área de pesquisa: Filosofia antiga e medieval.

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Published

2015-10-03

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Section

Papers