Modo, modalidade, modalização: autonomia semântico-discursiva em expressões verbais

Autores

  • Joseli Maria da Silva Instituto Federal da Paraíba

Resumo

Os estudos clássicos que tratam de expressões verbais demonstram uma prática que as coloca em sistemas fechados de análise e classificação, considerando, de modo geral, apenas as categorias de Modo: indicativo e subjuntivo. Neste estudo, pretendemos, ainda que respeitando essa classificação presente na Gramática Normativa, ampliar as discussões sobre seu universo de aplicação, considerando também os aspectos semânticos identificáveis nos discursos em geral. Além do Modo, propomo-nos a provocar discussões sobre a Modalidade e a Modalização, buscando delinear alguns traços que nos permitem diferenciar um fenômeno do outro. Para limitar essa investigação, fazemos uso de Pareceres Técnicos e Jurídicos como corpus, vistos como gêneros discursivos de uso frequente nas situações formais do cotidiano profissional. Com esse intuito, exploramos os estudos de Bakhtin (2003), Cervoni (1989), Lyons (1970), Koch (2000, 2002), Castilho & Castilho (1993) e Bronckart (1999). Nesse corpus investigamos, em expressões verbais, seja em estruturas simples ou em estruturas complexas, a autonomia das ocorrências do Modo, da Modalidade e da Modalização, que, embora se mantenham sob o aspecto da forma, conservando sua identidade gramatical, expressam valores semânticos, em busca de manifestar uma intenção ilocucionária, ou seja, o sentido idealizado pelo locutor produtor de um enunciado.

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Publicado

2013-06-16

Como Citar

Silva, J. M. da. (2013). Modo, modalidade, modalização: autonomia semântico-discursiva em expressões verbais. PROLÍNGUA, 7(2). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16187

Edição

Seção

Artigos