A AUTORREPRESENTAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA E A ELABORAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS: VOZES SOBRE A ATIVIDADE DE UM COLETIVO DE TRABALHO

Autores

  • Joelton Duarte de Santana Universidade Federal da Paraíba

Resumo

O presente artigo visa a analisar como documentos de prescrição – Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (2000) e Orientações Curriculares do Ensino Médio (2008) – concebem a elaboração de material didático enquanto atividade pertencente ao coletivo de trabalho de professores de língua inglesa e, se a elaboração ou adaptação de materiais pode ser incorporada a sua autorrepresentação em situações de trabalho realizado. Contrastando documentos prescritivos com respostas de um questionário empreendido com professores de língua inglesa, investigamos se instrumentos tornam-se artefatos e se as vozes dos prescritos influenciam em como esses profissionais constituem sua autorrepresentação e a do seu coletivo de trabalho. Após a análise de dados, baseada nos pressupostos teóricos do Interacionismo Sociodiscursivo – Machado e Bronckart (2009b), Bronckart (1999; 2004) – bem como, da Ergonomia da Atividade e Clínica da Atividade – Clot (1999; 2006) e Amigues (2004), percebemos que os documentos analisados não concebem o professor de língua inglesa como profissional autônomo mediante o seu ofício e que, essa visão, consequentemente, acaba sendo incorporada no discurso de alguns dos profissionais entrevistados.

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Publicado

2016-05-03

Como Citar

Santana, J. D. de. (2016). A AUTORREPRESENTAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA E A ELABORAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS: VOZES SOBRE A ATIVIDADE DE UM COLETIVO DE TRABALHO. PROLÍNGUA, 10(3). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/28701

Edição

Seção

Artigos