Composição Bromatológica e Degradação In Situ de Subprodutos da Cadeia do Biodiesel

Autores

  • Fernando Henrique Teixeira Gomes UFPI
  • Magno José Duarte Cândido
  • Elzânia Sales Pereira
  • José Wellington Batista Lopes
  • José Valmir Feitosa
  • Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu

Resumo

Avaliou-se a composição bromatológica e a degradação in situ da matéria seca da torta de mamona tostada (TMT), torta de mamona cozida (TMC), farelo de mamona (FM), farelo de mamona destoxificado (FMD), casca da mamona (CM), casca do pinhão-manso (CP) e semente do pinhão-manso (SP). Utilizou-se 4 g de amostra para incubação no rúmen dos ovinos por 0, 6, 12, 18, 24, 36, 48 e 72, para TMT, TMC, FM, FMD e SP, e acrescentaram-se os tempos de incubação de 96, 120 e 144 horas para CM e CP. Os teores de matéria seca (MS), proteína bruta, extrato etéreo (EE), cinza, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, hemicelulose e lignina variaram de 87,1 a 91,5%; 6,8 a 51,0%; 2,9 a 37,6%; 5,3 a 16,2%; 15,5 a 67,0%; 13,3 a 52,7%; 2,2 a 20,3% e 3,4 a 26,1%. As taxas de degradação da MS variaram de 1,15 a 10,87 %/h. De modo geral, os alimentos apresentaram-se ricos em proteína, com destaque para o FMD (51,0%), com taxa de degradação de 2,45%/h. Além disso, apresentaram elevado teor de lignina, principalmente a TMC (26,1%), cuja taxa de degradação foi 1,39%/h. O método de extração do óleo da TMT foi ineficiente, apresentando 28,4% de EE. A CM e CP mostraram potencial para substituir parcialmente volumosos. A SP apresentou elevado teor de EE, com alta fração solúvel e baixa taxa de degradação.

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Publicado

2011-08-19

Como Citar

Gomes, F. H. T., Cândido, M. J. D., Pereira, E. S., Lopes, J. W. B., Feitosa, J. V., & Pompeu, R. C. F. F. (2011). Composição Bromatológica e Degradação In Situ de Subprodutos da Cadeia do Biodiesel. Revista Científica De Produção Animal, 11(2). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rcpa/article/view/42750

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