A construção de um regionalismo próprio: A quais sustentações teóricas temos recorrido e quais argumentos têm erodido?

Autores

  • Cristiano Armando Diniz Guerra Silvestre FLACSO/Arg COPEDE

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2020v7n13.41237

Resumo

Acompanhando as mudanças políticos da região e ao que se há intitula “Giro à esquerda (Sanajuha 2012; Celi 2012) autores de distintas expertises e localidades têm trabalhado não somente em compreender estas mudanças em termos de políticas regionais, mas também categorizá-los. Dois enfoques provenientes, em boa parte da própria região, que tem alcançado grande repercussão, são o Regionalismo Pós-Neoliberal (Motta Veiga y Rios 2007) o Regionalismo Pós-Hegemónico (Riggirozzi y Tussie 2012) em que al porpor um olhar sobre a regionalidade, abriram espaços pelos quais se derivaram vários trabalhos que não apenas utilizam e reforçam estes conceitos, como também avançam em áreas como Defesa (Battaglino 2012, Diniz Guerra Silvestre e Winand 2018), Saúde (Herrero e Loza 2014) e Finanças (Briceño-Ruiz e Ribeiro Hoffmann, 2015), além das correntes que se dedicam aos Regionalismos. Entretanto, passado o momento histórico em que os drivers (Borzel 2015) nos quais esta mudança se insere, quais são os pilares de sustento que se debilitaram e quais seguem mantendo os dois enfoques mencionados? Por exemplo, ambos permitem pensar, como sugere Comini (2016) que fomos “sulamericanizados”, e, claro, não só as forças políticas de los países que “lideraram” este movimento merecem ser estudados (Nolte, Flemes e Wehner 2011), mas também o papel que as construções teóricas possuem, neste sentido.  Nossa proposta consiste em, tendo à mão os principais argumentos do “Post”, analizar os eventos que o podem haver impactado. Não s etrata de um esforço de questionar estas correntes, porém trazer ao debate a pergunta: Quais avances e quais rupturas?

Palabras-Chave: Regionalismos; América do Sul; Regionalismo Post-Hegemônico

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cristiano Armando Diniz Guerra Silvestre, FLACSO/Arg COPEDE

Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Mestre em Relações Internacionais pela Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales - FLACSO/ARG. Membro do Grupo de Estudos Comparados em Política Externa e Defesa (COPEDE/UFS). Sua produção recente é dedicada à temática da Defesa brasileira, a nível de política pública e a nível da UNASUL. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1983933939932696

Referências

Amorim, C. (2013). Democracia, Política Externa e Política de Defesa: rumo à conformação de uma “grande estratégia”. In: Organizadores: Monteiro, Á. D.; Winand, É. C. A.; Goldoni, L. R. F.. Pensamento Brasileiro em Defesa: VI ENABED. Aracaju: Editora UFS, pp. 23-38.

Bahry, D. L. (1986) “Más allá de las fronteras: la práctica de la investigación comparada”, Manheim, J. B., Rich, R. C., Análisis político empírico. Métodos de investigación en Ciencia Política, Alianza Universidad Textos, Madrid.

Barbé, E. (1987) El equilibrio del poder en la teoría de las Relaciones Internacionales, Revista CIDOB d’Afers Internacionals, 11, pp. 5-17.

Battaglino, J. (2008) Transformaciones en la seguridad internacional en la post Guerra Fría: su impacto en América del Sur. Estudios Internacionales 160 (2008) - ISSN 0716-0240 • 7-33. Instituto de Estudios Inter-nacionales - Universidad de Chile.

Battaglino, J. (2012) Defence in a Post-Hegemonic regional agenda: The case of the South American De-fence Council. In: Riggirozzi y Tussie (comp. ) The Rise of Post-Hegemonic Regionalism. Springer, Londres pp. 81-100).

Briceño-Ruiz, J. & Ribeiro Hoffman, A. (2015) Post-hegemonic Regionalism, UNASUR, and the Reconfig-uration of Regional Cooperation in South America” en Canadian Journal of Latin American and Caribbean Studies, 40:1, pp. 48-62.

Borzel, T (2015). Theorizing Regionalism: Cooperation, Integration and Governance en The Oxford Hand-book of Comparative Regionalism, pp. 41-63.

Carr, E. H. (2004)La crisis de los veinte años (1919-1939), Madrid: Editorial Los Libros de la Catarata.

Celi, P. (2014). Defesa e segurança regional na América do Sul. In: Organizadores: MONTEIRO, Álvaro Dias; WINAND, Érica C. A.; GOLDONI, Luiz Rogério Franco. Defesa da Amazônia: VII ENABED.São Cristóvão: Editora UFS, pp. 387-397.

Comini, N. (2016) Suramericanizados, la integración regional desde la Alianza al Kircherinismo. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Universidad del Salvador.

Diamint, Rut (2013). La política de defensa em Argentina: lecciones nacionales y regionales. In: Organizadores: Carmo, Corival Alves do; Winand, Érica C. A.; BARNABÉ, Israel Roberto; Pinheiro, Lucas Miranda. Relações Internacionais: olhares cruzados. Brasília: FUNAG, pp. 351 a 376.

Escudé, Carlos (1995) El realismo de los estados débiles, Buenos Aires: GEL.

Guzzini, Stefano y Anna Leander (2013), Alexander Wendt ́s Constructivism: A Relentless Quest for Syn-thesis, en Stephano Guzzini, Power, Realism and Constructivism, Abingdon, UK: Routledge.

Hurrell, A. (1995). Regionalism in Theoretical Perspective en Fawcett, L & Hurrell, A, Regionalism in World Politics: Regional Organization and International Order. Oxford (p. 37-73).

Hurrell, A (2007) One world? Many worlds? The place of regions in the study of international society”. In-ternational Affairs 83 (1)

Keohane, Robert (1998) Después de la hegemonía: Cooperación y discordia en la política económica mun-dial, Buenos Aires: GEL [capítulos 3, 4 y 9].

Keohane Robert & Lisa L. Martin (1995), The Promise of Institutionalist Theory, International Security, Vol. 20, No. 1, Summer, pp. 39-51

Keohane, Robert y Nye, Joseph (1989) Poder e Interdependencia: La política mundial en transición, Bue-nos Aires: GEL [capítulos 1 y 2].

Laursen, F. (2010).“Introduction” en Laursen, F. Comparative Regional Integration. Europe and Beyond Surrey, Ashgate, pp. 3- 20.

Lockhart, N. (2013) “La identidad de Unasur: ¿Regionalismo Postliberal o Posthegemonismo?, en Revista Ciencias Sociales, N° 140, pp.. 97-109.

Mattli, W. (1999).“The `phenomenon of regional integration” en Mattli, W.The Logic of Regional Integra-tion: Europe and Beyond. Cambridge: Cambridge UniversityPress, (pág. 1-18).

Mearsheimer, John J. (2001) The Tragedy of Great Power Politics, New York: W. W. Norton & Company (capítulos 1 y 2).

Morgenthau, Hans J. (1986) Política entre las Naciones – La lucha por el poder y la paz, primera edición de 1948, Buenos Aires: GEL (capítulos 1, 9, 12).

Motta Veiga, P. & Rios, S. (2007). “O regionalismo post-liberal na América do Sul: origens, iniciativas e dilemas”, CEPAL, Serie Comercio Internacional, n. 82

Nye, J (1969) Integración regional comparada: concepto y medición en Revista de Integración, Instituto para la Integración de América Latina(pág. 50-86).

Nolte, D. (2006) Potencias regionales en la política internacional: conceptos y enfoques del análisis. GIGA Working Paper 30. Hamburgo

Onuf, Nicholas (1989) World of Our Making: Rules and Rule in Social Theory and International Relations, New York: M. E. Sharpe.

Peñas, Francisco Javier (1997 Liberalismo y relaciones internacionales: la tesis de la

paz democrática y sus críticos Isegoría 16.

Powell, H. P. K. (2013). El contexto actual de la defensa suramericana: uma percepción desde afuera.In: Organizadores: Monteiro, Álvaro Dias; Winand, Érica C. A.; Goldoni, Luiz Rogério Franco. Pensamento Brasileiro em Defesa: VI ENABED. Aracaju: Editora UFS (p. 247-258).

Riggirozzi, P. & D. TUSSIE (2012) The Rise of Post-Hegemonic Regionalism in Latin America en Riggi-rozzi y Tussie (comp.) The Rise of Post-Hegemonic Regionalism. Springer, Londres, pp. 1-16.

Ruggie, John G. (1998) Constructing the World Polity, New York: Routledge.

Sodupe, Kepa (2004) La teoría de las Relaciones Internacionales a comienzos del siglo XXI. Guipzkoa, Es-paña: Servicio Editorial Universidad del País Vasco, pp. 165-180.

Santa Cruz, Arturo (2013) Constructivismo, en Thomas Legler, Arturo Santa Cruz, Laura Zamudio (edito-res) Introducción a las Relaciones Internacionales, México, Oxford University Press.

Schmidt, Brian C. (2005) Competing Realist Conceptions of Power. Millennium: Journal of International Studies, Vol. 33. No. 3, pp. 523-549.

Salomón, Mónica (2002) La Teoría de las Relaciones internacionales en los albores del siglo XXI: diálogo, disidencia, aproximaciones,Revista CIDOB d'afers internacionals, núm. 56

Sanahuja, J. A. (2012) Regionalismo post-liberal y multilateralismo en Sudamérica: El caso de UNASUR en Serbin et al. (2012) Anuario de la Integración regional Nº9., pp.17-72.

Sartori. G. (1994), Comparación y método comparativo en Giovanni Sartori y Leonardo Murlino, Lacompa-ración en las Ciencias Sociales, Alianza Universidad, pp 29-49.

Schmitter, P. (2011). “Los conceptos de cooperación e integración regional” en Puente Europa, Año IX, Número 1, (p. 8-11).

Soares, S. A.; Lima, R. C.(2013) No limbo da dissonância: Argentina e Brasil no campo da Defesa. In: Organizadores: Carmo, Corival Alves do; Winand, Érica C. A.; BARNABÉ, Israel Roberto; Pinheiro, Lucas Miranda. Relações Internacionais: olhares cruzados. Brasília: FUNAG, pp. 314-350.

Waltz, Kenneth (1988) Teoría de la política internacional, primera edición 1979, Buenos Aires: Grupo Editor Latinoamericano (capítulos 4 y 5).

Wendt, Alexander (2009) - La anarquía es lo que los estrados hacen de ella, Arturo Santa Cruz, ed., El cons-tructivismo y las relaciones internacionales. México DF: CIDE

Zehfuss, Maja (2002) Constructivism in International Relations. The Politics of Reality,Cambridge: Cam-bridge University Press.

Downloads

Publicado

21.05.2020

Como Citar

Diniz Guerra Silvestre, C. A. (2020). A construção de um regionalismo próprio: A quais sustentações teóricas temos recorrido e quais argumentos têm erodido?. Revista De Iniciação Científica Em Relações Internacionais, 7(13), 63–83. https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2020v7n13.41237

Edição

Seção

Artigos