O vazamento da WikiLeaks no governo Dilma Rousseff

Alterações da política externa, ações simbólicas e suas limitações

Autores

  • Caique Sanches Bodine Universidade de São Paulo / FAPESP
  • Isadora Grossi Universidade de São Paulo
  • Juan Sousa Perroni Universidade de São Paulo
  • Matheus Siqueira Universidade de São Paulo
  • Vitor Balbachevsky Universidade de São Paulo

Resumo

O vazamento promovido pela Wikileaks, em 2013 e 2015, que expunha espionagens realizadas pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos sob o governo brasileiro foi uma questão importante para entender a análise das relações entre Brasil-Estado Unidos. Assim, essa pesquisa busca entender (i) se tal acontecimento alterou de alguma forma a política entre tais países, (ii) qual o grau de alteração e (iii) quais as motivações associadas à essa alteração. A hipótese que se levanta ao decorrer do estudo é que houve uma forte mobilização simbólica dos aparatos discursivos do Estado, mas sem o objetivo de alterar a Política Externa no plano material e imediato. Assim, aponta-se para a conclusão de que tal movimentação decorre de uma correlação entre a política externa, a política interna e o desenvolvimento histórico do Partido dos Trabalhadores no Brasil. Assim, as fortes ações simbólicas e a inexistência de ações materiais se ligam à uma estrutura na qual parte da política interna busca interferir na formulação da política externa, mesmo que institucionalmente o presidente seja o principal articulador das direções de tal política.

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Publicado

09.08.2022

Como Citar

Sanches Bodine, C., Grossi, I., Sousa Perroni, J., Siqueira, M., & Balbachevsky, V. (2022). O vazamento da WikiLeaks no governo Dilma Rousseff : Alterações da política externa, ações simbólicas e suas limitações. Revista De Iniciação Científica Em Relações Internacionais, 9(18), 1–15. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ricri/article/view/60579

Edição

Seção

Artigos