Mediação cultural, no contexto digital, na perspectiva de gestores de museus do Circuito Liberdade
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n09.55172Palavras-chave:
Mediação Cultural, Tecnologias Digitais, Gestão estratégica, Museus, Circuito Liberdade.Resumo
A organicidade das tecnologias digitais, no mundo atual, afeta as estratégias de mediação cultural dos museus. Ela instaura formas diferenciadas dos públicos perceberem e se relacionarem com os bens culturais. Considerando esse aspecto, no presente artigo utiliza-se uma abordagem qualitativa relacionada ao estudo de caso dos museus do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram realizadas entrevistas com gestores, buscando-se compreender de que forma eles percebem o significado da mediação cultural, no contexto digital, e pensam a respeito das práticas museais. Como resultado, na perspectiva dos entrevistados, tem-se a mediação cultural como atividade estratégica, associada à curadoria das exposições. Ela abarca formas não lineares, experimentais e criativas de interagir com os públicos, e com outros agentes do ambiente dos museus, envolvendo o uso de recursos e tecnologias híbridos.