Poesia e alteridade em Narlan Matos
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n09.55206Palavras-chave:
Lírica, Alteridade, Poesia, Narlan Matos.Resumo
O presente trabalho objetiva refletir como as categorias Lírica e Alteridade se apresentam em poemas de Narlan Matos, um poeta brasileiro contemporâneo aclamado pela crítica literária internacional, mas ainda em processo de ascensão no cenário nacional. Para esta proposição, foram selecionados poemas de Matos, nas obras Senhoras e senhores: o amanhecer! (1997); No acampamento das sombras (2001); Elegia ao novo mundo e outros poemas (2012); Um alaúde, A Península e teus olhos negros (2017); Canto aos homens de boa vontade (2018); e Eu e tu, caminheiros dessa vida (2019). Embasamo-nos também, em pesquisadores como Paz (1982), Kristeva (1994), Bosi (2000), Durand (2001), Bhabha (2001), Maffesoli (2001), Adorno (2010), Penalva (2017), entre outros. Este trabalho apresenta análises utilizando a poesia como mediadora para compreender como a linguagem sensível do eu lírico, independentemente das demarcações culturais e/ou fronteiriças vem encontrando o seu caminho na Literatura mundial.