A verdade está na transmídia: Arquivo X e um imaginário que se recusa a morrer
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2022v18n2.62007Palavras-chave:
Comunicação. Narrativa transmídia. Seriado. Quadrinhos. Arquivo X.Resumo
O presente trabalho propõe-se a analisar como o imaginário construído pelo seriado televisivo Arquivo X (1993-2002; 2016-2018) persistiu, mesmo após seu primeiro término oficial em 2002, através da construção de uma narrativa transmidiática que abrange vários produtos derivados como livros, filmes, spin-offs, jogos de videogame e histórias em quadrinhos. Como arcabouço teórico, no que tange a série televisiva, utilizamos Machado (2002). Sobre produtos e narrativa transmídia, recorremos a Jenkins (2009), Kinder (1991), Campalans, Renó, Gosciola (2014), Souza (2011) e Scolari (2014). Os objetos analisados foram alguns episódios da série original e algumas edições das histórias em quadrinhos que saíram após o término oficial em 2002. A conclusão a qual chegamos é a de que os produtos lançados ajudaram a trazer antigos vilões cultuados na série, trazendo mais elementos da mitologia e expandindo tramas até o retorno da série em 2016, alimentando os fãs durante o período de ausência.