Confluências entre identidade e performance em Tatuagem (2013), Tinta Bruta (2018) e Bixa Travesty (2018)
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2023v19n2.65730Palavras-chave:
Performance. Vivências. Identidade. Corpo.Resumo
Neste artigo mapeamos as dimensões da performance em corpos LGBT+ nos filmes brasileiros Tatuagem (2013), Tinta Bruta (2018) e Bixa Travesty (2018). Os três produtos tratam de pessoas socialmente e espacialmente segregadas que, por diferentes motivos, usam a arte para traduzir suas vivências. Logo, é necessário destrinchar como o audiovisual se faz valer de sua linguagem para solidificar a proposta. A leitura panorâmica dos personagens vem sob a luz de trabalhos como os de Brasil (2014), Garcia (2005), Gumbrecht (2007) e Scott (1995). A interseção entre comunicação, sociologia e antropologia permite a exploração de novos ângulos dentro do cinema. Mediante a isso, neste estudo, percebemos como realidades são transpostas de atos cotidianos para exibições artísticas de variadas naturezas e compreendemos o caráter transitório da identidade, a expressão corporal como reflexo do contexto espacial e a busca consciente pela transgressão por meio do corpo físico.