O contemporâneo e arte contemporânea: considerações a partir de um processo poético
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2023v19n4.66112Palavras-chave:
Contemporâneo. Arte contemporânea. Autorretrato. Selfie. Embelezamento.Resumo
Neste artigo temos por objetivo discutir o contemporâneo e a arte contemporânea a partir de um processo criativo sobre autorretrato, cuja proposta é a subversão do embelezamento falsificado das selfies que invadem as redes sociais, mediante o uso extrapolado de máscara de argila e de recursos pós-fotográficos. O aporte teórico embasa-se em Danto (2015), quanto ao conceito de embelezamento, além de Ruffel (2014) e outros autores que discutem questões mais específicas acerca do contemporâneo, da arte contemporânea e da pós-fotografia. Metodologicamente, o processo poético guia-se pelas três dimensões propostas por Rey (2002). Como resultado, desenvolvemos uma série de autorretratos que revelam uma “beleza feia”, mediante a transfiguração do rosto, e que permite apontar relações entre a pós-fotografia e o contemporâneo na arte. Conclusivamente, entendemos que o contemporâneo é o que existe no presente e possível de ser potência criativa ao processo poético.