O biográfico em Estou me guardando para quando o carnaval chegar: fragmentos da memória do documentarista em um espaço mestiço

Autores

  • Karen Vieira Ramos
  • Marlúcia Mendes da Rocha

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2023v19n8.67628

Palavras-chave:

Espaço biográfico. Voz over. Documentário. Mestiçagem. Cinema brasileiro.

Resumo

Neste texto observamos a construção do espaço biográfico no documentário Estou me guardando para quando o carnaval chegar (2019), do diretor recifense Marcelo Gomes. Partimos da discussão sobre mestiçagem (LAPLANTINE; NOUSS, 2002) para compreender a forma como o produto é apresentado e do seu contexto de sua produção, em Toritama-PE, “a capital do jeans”. Também, analisamos a presença do narrador em voz over, em especial, associando-o às imagens, à forma de produção e às entrevistas do documentário, com o intuito de compreender a presença do documentarista na construção da narrativa. Assim, buscamos evidenciar os relatos que constituem o conjunto de momentos autobiográficos no produto como espaços biográficos (ARFUCH, 2010), compreendendo-os como aspectos que singularizam o documentário, revelado como mestiço e marcado pela heterogeneidade de sua constituição.

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Publicado

2023-08-21

Edição

Seção

Artigos