Lobby do batom: a representação da mulher na Constituinte
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2023v19n8.67693Palavras-chave:
Crítica de mídia. Representação feminina. O Estado de S. Paulo.Resumo
Representação e representatividade são expressões usadas com frequência neste início de século XXI. Grupos sociais que não se viam representados na mídia passam a requerer sua presença nos espaços públicos de destaque e não apenas em lugares onde a chance de reprodução de estereótipos é aumentada. Nesse contexto, este trabalho tem como pergunta problema: como o jornal Estado de São Paulo representou entre 1987 e 1989 as mulheres e a luta democrática das feministas durante o 8 de março no país? Para isso, estabeleceu-se como objetivo geral analisar que tipo de representação foi feita das mulheres no veículo durante o período, e se o movimento feminista apareceu como pauta de relevância. Para alcançá-lo, tem-se como principais autores: Hall (2016) sobre representação e Pinto (2003) sobre a história do feminismo brasileiro. Este artigo evidencia como o jornal consegue tirar o protagonismo feminino reduzindo as notícias referentes ao público feminino à pequenas notas factuais.