“Viver é melhor que sonhar”: Uma reflexão sobre o potencial da Inteligência Artificial e das técnicas de deepfake para remodelar a publicidade contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2023v19n12.68789Palavras-chave:
Inteligência artificial. Deepfake. Publicidade. Redes adversárias generativas.Resumo
Este artigo apresenta alguns dos principais aspectos da evolução das tecnologias criativas de Inteligência Artificial (IA), como as técnicas de deepfake e as redes adversárias generativas (GANs). O nosso objetivo é compreender os esforços que a publicidade vem empreendendo para se reinventar, a partir do uso da IA como ferramenta para produzir e editar conteúdos de audiovisual. Para ilustrar a nossa pesquisa, valemo-nos da campanha publicitária "VW Brasil 70: O novo veio de novo", na qual as cantoras Maria Rita e Elis Regina aparecem cantando juntas. Para nos aprofundarmos nos conceitos que circndam as tecnologias criativas de Inteligência Artificial, recorremos aos estudos de CAMPBELL et al (2022). Na intenção de compreender a ação cultural da publicidade como mecanismo indispensável ao funcionamento e desenvolvimento da sociedade, lançamos mão da obra de MATTELARD (1989, 1991) e LIPOVETSKY (2007). Concluimos que a IA tem o potencial de transmutar não apenas a concepção e o direcionamento dos anúncios publicitários, mas é capaz de provocar fortes impactos na cultura humana.