Entre a saudade e o riso, o “Poeta do cafezal” dá lugar a poética da voz e da memória à Sena Madureira

Autores

  • Jirlany Marreiro da Costa Bezerra
  • Silvania Pinheiro Diniz

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2024v20n3.69618

Palavras-chave:

Amazônia. Literatura. Poesia. Saudade. Sena Madureira.

Resumo

Com o objetivo de abordar a narrativas orais e a memória de personagens da literatura amazônica, a partir de uma perspectiva da poética da voz e da escrita, o presente artigo discorre sobre várias obras do poeta acreano Mauro Modesto, natural do município de Sena Madureira, no estado do Acre, lugar de vivências, saberes e inspirações para o autor que através de centenas de poesias, em parte dedicada à saudade e a memória de sua terra natal, à família e aos amigos, manifestou o pensamento e o conhecimento dos sujeitos e das tradições que permeiam a Amazônia acreana. Nesse sentido, como forma de compreensão do passado, a partir dos conceitos de memória e identidade, o trabalho discorre sobre os estudos e práticas literárias tendo as poesias e versos de Mauro Modesto como objeto, sendo expostos como referências autores como: Zumthor (1997; 2000); Benjamin (1985); Lowenthal (1998); Glissant (2005); Hampâté Bâ (2003).

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Publicado

2024-03-21

Edição

Seção

Artigos