Violência, pobreza, fome e Nordeste em O auto da compadecida
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2025v21n3.73182Palavras-chave:
Cinema da Retomada. Representatividade. Cosmética da Fome. O Auto da Compadecida.Resumo
O presente artigo visa problematizar e investigar as representações do Nordeste e de problemas sociais presentes na região como fome, violência e pobreza no longa metragem O auto da compadecida de Guel Arraes (2000). A análise foi realizada através da crítica de Ivana Bentes (2001), quando autora cunha o termo ‘cosmética da fome’, com objetivo de mostrar como os Cinema da Retomada usa a fome, a pobreza e a violência como palanque das suas produções, usando de produtoras ricas para tornar todos esses problemas mais palatáveis ao público, tirando seu lugar de crítica e denúncia. Tais problemas da cosmética da fome podem ser facilmente percebidos em O auto da compadecida, bem como outros filmes do Cinema da Retomada.