Nem fato nem ficção: narrativa e imaginários em jogos digitais documentais

Autores

  • Diego Granja Amaral PPGC/UFPB
  • Rogério Luiz Covaleski

Resumo

Este artigo propõe discutir os jogos documentais enquanto mediadores culturais. Como o intuito de propor uma reflexão sobre a construção de sentido em jogos para além da retórica, sugerimos aplicar um olhar sobre a questão do imaginário na construção narrativa dos jogos documentais. Assim, pretendemos responder à seguinte questão: de que forma dos jogos documentais contribuem para compreensão da cultura? Aqui, argumentamos que os jogos documentais são capazes de contribuir para a ampliação da compreensão de questões culturais e históricas diversas através do diálogo entre imaginários. Isto porque esses objetos demandam do jogador comprometimento na configuração de narrativas históricas que tensionam imaginários simbólicos do jogador com a narrativa do jogo. A fim de destrinchar esta questão, propomos aliar considerações sobre dois jogos documentais com uma articulação teórica entre os estudos da hermenêutica, a partir de Gadamer, o conceito de tripla mimese em Ricœur e de imaginário, sobretudo em Durant. Palavras-Chave: Docugames. Narrativa. Hermenêutica. Imaginário.

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Publicado

2016-06-30

Como Citar

AMARAL, D. G.; COVALESKI, R. L. Nem fato nem ficção: narrativa e imaginários em jogos digitais documentais. Culturas Midiáticas, [S. l.], v. 9, n. 1, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/cm/article/view/29375. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Comunicação e imaginário

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