Dejando atrás el “pesimismo sentimental”: reflexiones antropológicas sobre poblaciones indígenas como sujetos de estudio
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2018v1n6.41697Resumo
El presente artículo pretende problematizar el papel que tradicionalmente ha dado la antropología a poblaciones indígenas como objetos de estudio, donde es resaltada (o exagerada) su posición de victimas ante el sistema mundial, descartando modos de apropiaciones y transformaciones que como sujetos realizan. Para lo anterior, serán expuestos autores considerados clásicos para la antropología que suscitaban sentimientos de urgencia ante la posible pérdida de su objeto de estudio, los cuales heredamos hasta hoy en día en nuestra profesión, procurando contrastarlos con autores y etnografías más contemporáneas que cuestionan el pesimismo sentimental que acompañó la etnografía y antropología desde sus inicios. Estas últimas son expuestas como herramientas metodológicas para ayudar a que antropólogos iniciantes reflexionemos a la hora de vivenciar en la práctica las relaciones establecidas entre el mundo indígena y el de los blancos.Downloads
Referências
ALBERT, Bruce. Introdução. IN: ALBERT, Bruce; RAMOS, Alcida Rita. Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo: UNESP, 2002, p. 9-24.
_________. “Situação Etnográfica” e Movimentos Étnicos. Notas sobre o trabalho de campo pós-malinowskiano. Campos - Revista de Antropologia Social, Curitiba, v. 15, n. 1, p. 129 - 144, 2014.
BARAÑANO, Ascensión; GARCÍA, José; CATEDRA, Maria; DEVILLARD, Marie. Diccionario de relaciones interculturales. Diversidad y globalizacion 2007, Madrid: Editorial Computense S.A, 2007.
CALAVIA SÁEZ, Oscar. O lugar e o tempo do objeto etnográfico. Etnográfica, v. 15, n. 3, p. 589 - 602, 2011.
CLIFFORD, James. A experiência etnográfica - antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998. p. 17 -62.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com Aspas. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
DA SILVA, Rosana. O turismo desenvolvido em territórios indígenas sob o ponto de vista antropológico. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Caderno Virtual de Turismo. v. 7, n. 3, 2007, p. 17-25.
ERICKSON, Paul; MURPHY, Liam. História da Teoria Antropológica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
FORTUNATO, Rafael; SIQUEIRA, Lucas. Os significados do turismo comunitário indígena sob a perspectiva do desenvolvimento local: O caso da reserva de desenvolvimento sustentável do Tupe (AM). Cultur, Revista de Cultura e Turismo, n. 2, 2011, p. 85-100.
FRAZER, James G. O escopo da Antropologia Social. In: CASTRO, Celso (org.) Evolucionismo cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2005 [1908], p.101- 127.
GORDON, Cesar. Economia Selvagem: ritual e mercadoria entre os índios Xikrin- Mêbengôkre. São Paulo: Editora UNESP: ISA; Rio de Janeiro: NUTI, 2006. 459 p.
MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas del pacifico occidental. Barcelona: Editorial Planeta-De Agostini, S.A, 1986.
MELIÀ, Bartomeu (Ed.). Mapa Guaraní Continental 2016. Argentina:
ENDEPA e UNSA; Bolivia: APG, CIPCA, CERDET y ILC; Brasil: ATY GUASU, YVY RUPA, CIMI, CTI, ISA, FAIND, UNILA y FUNAI; Paraguai: CONAPI; Continental: CCNAGUA, 2016.
MORITZ, Lilia. Marshall Sahlins ou por uma antropologia estrutural e histórica. Universidade de São Paulo, Cadernos de campo, v. 9, n. 9, 2001, p. 125-133.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O índio e o mundo dos brancos. Campinas: Editora da UNICAMP, 1996.
SAHLINS, Marshall. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 1990.
_________. Goodbye to Tristes Tropes: Ethnography in the context of modern world history. The Journal of Modern History, v. 65, n. 1, 1993, p. 1-25
_________. O ‘pessimismo sentimental’ e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um ”objeto‟ em via de extinção (parte I e II). Rio de Janeiro: Mana, v. 3, n. 1 e 2, 1997, p. 41-73 e p. 103-150.
_________. Como pensam os nativos: sobre o Capitão Cook, por exemplo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo EDUSP, 2001.
_________. Metáforas históricas e realidades míticas: Estrutura nos primórdios da história do reino das ilhas Sandwich. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 2008.
SEEGER, Anthony. Por que cantam os Kisedje: Uma antropologia musical de um povo amazônico. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
TYLOR, Edward. A ciência da cultura. CASTRO, Celso (org.) Evolucionismo cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2005 [1871], p. 65-99.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O campo na selva, visto da praia.
Rio de Janeiro: Estudos históricos, v. 5, n. 10, 1992, p. 170-190.
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).