¿Quién se ‘hace cargo’?”
Reflexiones sobre la ausencia masculina y el protagonismo femenino en el cuidado de la salud infantil
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2020v3n11.50956Resumo
El trabajo presenta resultados que se desprenden de una investigación etnográfica sobre itinerarios terapéuticos y las prácticas de cuidado desarrolladas por madres y padres de niños/as afectados por cáncer, en el marco de los procesos migratorios producidos por el Noroeste (NOA) y el Noreste (NEA) argentino para la atención de esta enfermedad. Se sostiene que en el entorno hospitalario, no solo se reproduce una naturalización del cuidado como función femenina y materna, sino que, además, se también un estereotipo de masculinidad no propensa a estas tareas, reflejado, esto último, tanto en las perspectivas de los y las profesionales sobre quién asume o debería asumir este rol, como en las narrativas de las mujeres. El objetivo es discutir el protagonismo femenino por sobre el masculino, poniendo en tensión la persistencia de prácticas y representaciones hegemónicas sobre el cuidado, recuperando las narrativas de las mujeres madres.
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