The figure of Eichmann and Hannah Arendt's faculty of thinking

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.v8i3.60727

Keywords:

banality, holocaust, judgment, evil

Abstract

Resumo: In her work Eichmann in Jerusalem: a report on the banality of evil, Hannah Arendt (1999) analyzes the trial of Adolf Eichmann – a former Nazi regime official responsible for the deportation of European Jews during the Holocaust, who, in turn, became an expert on the matter. Jewish. During her trial, the author highlights her inability to escape bureaucratic clichés and her conspicuous superficiality in conventional and standardized conduct. Faced with this figure, Arendt is amazed (thaumazein) with the absence of thought in him: the lack of stopping to think. This astonishment led Arendt to question whether the absence of thought was one of the conditions capable of leading man to do evil. From this perspective, this work seeks to analyze the conflicting relationship between the evil that becomes banal, expressed in the figure of Eichmann, and the human faculty of thinking, in order to avoid catastrophes.

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Author Biographies

José Luiz Oliveira, Universidade Federal de São João del Rei

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-doutorado em Filosofia pela Universidade federal de Minas Gerais. Professor Associado III do Departamento de Filosofia e Métodos da Universidade Federal de São João del-Rei.

Jhonatan Relher, Universidade Federal de São João del Rei

Universidade Federal de São João del-Rei

References

Referências

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Published

2021-12-14

How to Cite

Oliveira, J. L., & Relher, J. (2021). The figure of Eichmann and Hannah Arendt’s faculty of thinking. Aufklärung, 8(3), p.103–114. https://doi.org/10.18012/arf.v8i3.60727