Atividade fotossintética e produtividade de alface cultivada sob sombreamento
DOI:
https://doi.org/10.25066/agrotec.v38i3.29246Palavras-chave:
Condutância estomática, Fotossíntese, Massa seca, RadiaçãoResumo
Um experimento foi conduzido para avaliar o efeito de telas de sombreamento em relação ao pleno sol sobre a capacidade fotossintética e a produtividade de alface crespa cultivar Elba nas condições climáticas de Santarém - PA. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados completos com quatro repetições. Foram estudados dois tipos de tela de sombreamento e um plástico(tela verde de 50%, tela preta de 50% e plástico transparente de 150µm) além da testemunha (cultivo a pleno sol). Foram avaliados a altura, diâmetro, número de folhas e peso de uma planta, produtividade, razão de massa de folha (RMF) e de caule (RMC), além da taxa de assimilação líquida de carbono (A), condutância estomática ao vapor de água (gs), taxa transpiratória (E), eficiência instantânea no uso da água (A/E) e relação entre as concentrações interna e externa de carbono (Ci/Ca). A tela verde e o plástico proporcionaram ganho de produtividade (49,26% e 48,47%, respectivamente, em relação ao cultivo a pleno sol) em virtude do maior número de folhas, peso de uma planta e alocação de massa seca para as folhas. A taxa fotossintética e a eficiência no uso da água tiveram aumentos de 24,1% e 21,94%, respectivamente, com o uso do plástico em relação à condução em pleno sol. Sob o plástico transparente, ocorreram maior condutância estomática, concentração de CO2, taxa fotossintética, melhor eficiência no uso da água e maior acúmulo de massa seca. Os aumentos de produtividade para alface cultivado sob as telas de sombreamento se deram através de incrementos na atividade fotossintética das plantas.