A FLORESTA E O JARDIM: esboço de um estudo sobre as representações do elemento vegetal nas religiões afro-brasileiras e judaico-cristãs

Autores

  • Giovanni Boaes UFPB

Resumo

Passando em revista as concepções de mundo que alimentam os saberes e as práticas religiosas das denominações em questão, vamos checar as formas, aqui estabelecidas como antípodas, de representar os elementos vegetais nos dois universos: o afro-brasileiro e o judaico-cristão. Destaca-se que no universo afro-brasileiro, não há lugar semântico para a noção de “jardim”, pois predomina a “floresta” como fenômeno total, é a natureza manifestando-se ao máximo. No universo judaico-cristão, a “floresta” é desconstruída pela cultura, os elementos vegetais vão ser traduzidos pela lente de um processo civilizatório, e no final o que surge é o “jardim”.

Palavras-chave: Cosmovisão Religiosa Afro-brasileira; Cosmovisão Religiosa Judaico-cristã; Natureza.

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Biografia do Autor

Giovanni Boaes, UFPB

Doutor em Sociologia pela Unesp, pós-doutorado em Antropologia na USP. Professor titular do DCS, Universidade Federal da Paraíba.

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Publicado

2019-07-21