GASTOS PÚBLICOS SOCIAIS E MUDANÇA GOVERNAMENTAL: a experiência brasileira recente

Autores

  • Saulo Felipe Costa UFPB

Resumo

Diversas pesquisas buscaram por evidências da existência dos ciclos político-eleitorais em regimes democráticos mundo afora. Foram desenvolvidas duas correntes principais: os modelos “oportunistas” e “partidários”. Trabalhos presentes na literatura internacional buscaram mensurar os impactos dos ciclos eleitorais sobre indicadores macroeconômicos, na tentativa de identificar a efetividade de tais ciclos. Por seu turno, este trabalho deslocou o foco analítico para os impactos dos ciclos eleitorais e ideologias sobre, especificamente, os gastos sociais. Devido à carência de estudos desta natureza, sobretudo quando se utilizando dos modelos partidários, esta pesquisa buscou evidências da existência dos ciclos político-eleitorais na experiência democrática recente do Brasil, aplicando os modelos partidários aos gastos sociais brasileiros. A pergunta: “O perfil ideológico do partido que detêm a chefia do executivo federal brasileiro influencia a dimensão dos gastos sociais no Brasil?” necessitava de resposta. Esta pesquisa, com corte longitudinal de 1995 a 2008, não encontrou evidências de correlação entre ideologia e gasto social, analisando a experiência histórica recente do país entre os governos do PSDB e PT.

Palavras-chaves: Políticas Públicas; Gastos Sociais; ciclos eleitorais.

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Publicado

2019-07-25

Edição

Seção

PRÊMIO FLORESTAN FERNANDES