PAIXÃO PELO OFÍCIO: o fazer antropológico por Ednalva Neves
DOI:
https://doi.org/10.46906/caos.n32.70286.p228-249Palavras-chave:
entrevista com Ednalva Neves, antropologia da saúde, modelo biomédico, história de vida.Resumo
Esta entrevista registra a trajetória e carreira da professora Ednalva Maciel Neves, que, recém-aposentada gentilmente aceitou conversar sobre seu legado docente. Médica e antropóloga, atuou no Departamento de Ciências Sociais/CCHLA da Universidade Federal da Paraíba e foi professora universitária desde 1996. Também teve passagem pela Universidade Federal do Maranhão. Doutora em antropologia social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004), realizou estágio sênior junto ao PPGAS/UFRGS e CERMES3/CNRS, França (2013-2014). Professora permanente do PPGA e do PPGS/CCHLA da Universidade Federal da Paraíba. Integrante do Grupo de Pesquisa em Saúde, Sociedade e Cultura/GRUPESSC/UFPB e do Mandacaru – Núcleo de Pesquisa em Gênero, Saúde e Direitos Humanos/UFAL. Membra da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) desde 2001. Mesmo aposentada, continua com o ofício antropológico, participando de bancas, eventos e produzindo estudos com orientandos e amigos. Suas produções estão relacionadas aos temas de biossocialidades, biomedicina, adoecimentos e práticas de saúde, risco e práticas de produção de conhecimento. A entrevista foi realizada pelas editoras Geziane Oliveira e Mohana Morais Cavalcante, a partir de um questionário semiestruturado, e aconteceu de forma remota, via plataforma de vídeo conferência, no dia 04 de maio de 2024. Ednalva é mestra no saber e no ensinar e fez (faz) diferença na vida de muitos de seus alunos.
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Referências
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