CORPO, SAÚDE E NOVAS TECNOLOGIAS REPRODUTIVAS
Abstract
O objetivo deste estudo é trazer a debate as questões relacionadas ao corpo feminino que ganharam força com o movimento feminista nas décadas de 1960-1970. Tendo em vista que nesta época movimento feminista abre-se para um debate político sobre o corpo, quando suas diferenças eram asseguradas para que fosse possível reivindicar seus direitos. Será abordada, a centralidade do corpo feminino que se torna alvo de mecanismo de controle e apropriação médica. É feita uma crítica a chamada medicalização quando o saber médico apropria-se do corpo feminino para o desenvolvimento tecnológico. Neste contexto, é trazido o tema das Novas Tecnologias Reprodutivas Conceptivas (NTRc), ou Reprodução Assistida, como procedimentos médicos que permitem a procriação sem a relação sexual. O desenvolvimento dessas técnicas possibilitou que as mulheres possam escolher pela não maternidade (tecnologias contraceptivas) e pela maternidade (tecnologias conceptivas). Técnicas que estão envoltas de questões relacionadas à mercantilização.
Palavras-chave: Corpo; Feminismo; Novas Tecnologias Reprodutivas; Medicalização; Mercantilização.
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