“QUANDO NÃO TEM MAIS JEITO”: espiritualidade e terapias complementares como paliativos no tratamento oncológico
DOI:
https://doi.org/10.46906/caos.n24.48255.p169-183Palabras clave:
Câncer, Saúde, Espiritualidade, Cuidados Paliativos.Resumen
O artigo sugere algumas reflexões possíveis sobre o universo simbólico de sujeitos acometidos pela doença oncológica, e que precisam realizar o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Teresina (Piauí). A discussão do estudo destaca as contribuições da antropologia da saúde e da religião para a construção de novas perspectivas sobre práticas em saúde, a despeito dos trânsitos entre terapêuticas científicas e não científicas. Tem como objetivo perceber como os recursos espirituais, religiosos, alternativos e complementares incitam a produção de significados sobre o câncer e, como geram expectativas de cura da doença, tão almejada pelos adoecidos. Foi investigada também, a cultura emotiva elaborada por sujeitos adoecidos, a partir da realização de entrevistas semiestruturadas, durante as visitas de campo na Associação Esperança e Vida, uma instituição filantrópica de assistência para sujeitos oncológicos em situação de baixa renda em Teresina. Ressalta-se que este artigo é um desdobramento da etnografia produzida durante o mestrado de antropologia da Universidade Federal do Piauí. Os autores com quem realizei o diálogo empírico são: Clifford Geertz, David Le Breton, Edgar Morin, Francisca Verônica Cavalcante, Marcel Mauss, dentre outros. Assim, o estudo evidenciou que é necessário o entendimento dos profissionais de saúde e cuidadores sobre a importância do aparato espiritual para os sujeitos sem perspectivas terapêuticas de cura.
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