GESTÃO DA VIDA E BIOPOLÍTICA NAS TRAMAS E TECITURAS DA COVID-19 NO BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n26.57969.p265-290

Palavras-chave:

Biopolítica, Governo Bolsonaro, Covid-19, Pandemia

Resumo

Isolamento social, fechamento de fronteiras, quarentena e vigilância populacional por meio de dispositivos tecnológicos foram algumas das medidas tomadas pelos diferentes governos com o advento da pandemia de Covid-19. Tendo por base essa consideração, o presente artigo apresenta como objetivo refletir acerca da pandemia de Covid-19 por meio da leitura do conceito de biopolítica expresso pelo autor francês Michel Foucault. Por meio da revisão bibliográfica e análise documental, buscamos verificar empiricamente a aproximação do referido conceito para pensar a atuação governamental no Brasil mediante decretos do Governo Federal referentes à pandemia. Como resultados, foi possível observar uma série de dispositivos vinculados ao controle e vigilância dos corpos institucionalizados por um saber-poder médico que se liga ao controle socioespacial e biológico da vida. Além disso, chamou atenção a forma como a biopolítica tem sido praticada: evidências empíricas demonstram que o deixar morrer tem sido um dos enfoques de Bolsonaro na gestão da crise sanitária com o objetivo de priorizar um retorno imediato das atividades econômicas.

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Biografia do Autor

Kleiton Wagner Alves da Silva Nogueira, Universidade Federal de Campina Grande

Licenciado em Geografia (UFCG)/Brasil; bacharel em Administração (UEPB)/Brasil; mestre e doutorando em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Campina Grande (PPGCS/UFCG)/Brasil. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Estado e Luta de Classes na América Latina (PRAXIS) e do Grupo de Pesquisa em Geografia para Promoção da Saúde (Pró-saúde Geo). ID Lattes: 9493068381215825.

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Publicado

2021-06-12