“A BRANQUITUDE NÃO PODE SER ANTIRRACISTA...”: um diálogo com Lia Vainer Schucman

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n33.72216.p328-345

Palabras clave:

whiteness, racial relations, racism, Brazil.

Resumen

O que é a branquitude? Como analisar os privilégios dados aos indivíduos brancos? A branquitude pode ser antirracista? Estas e outras questões são analisadas e respondidas pela professora Drª Lia Vainer Schucman nesta entrevista, em que avalia temas importantes e oportunos na agenda de investigação das relações étnico-raciais no Brasil. Lia Vainer Schucman é pesquisadora e referência nos estudos sobre branquitude no Brasil. Nesta entrevista, ela compartilha suas observações sobre o campo, os estudos contemporâneos e as tensões que o tema tem despertado, além de suas análises e proposições desde o início de sua atuação na área, incluindo questões e autores que a influenciaram no estudo da temática.

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Biografía del autor/a

Lia Vainer Schucman, Universidade Federal de Santa Catarina

Lia Vainer Schucman é doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo, com estágio de doutoramento no Centro de Novos Estudos Raciais da Universidade da Califórnia (EUA). Professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Membro do Núcleo de Práticas Sociais, Estética e Política, pesquisadora de psicologia e relações étnico-raciais. Autora dos livros: Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo (Veneta, 2020) e Famílias interraciais: tensões entre cor e amor (Fósforo 2023). http://lattes.cnpq.br/0412517270170780.

Anderson dos Santos Cordeiro, Universidade Federal de Pernambuco

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (PPGS-UFPE). Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Paraíba (2022). Integra o grupo de Estudos e Pesquisa em Pensamento Social e Político Brasileiro – ARIADNE. Tem interesse pelas áreas da sociologia das relações étnico-raciais; sociologia brasileira e pensamento social, com foco nos temas de: racismo, branquitude e marcadores sociais da diferença. Atualmente desenvolve pesquisa no âmbito dos estudos da branquitude no campo do pensamento social, dando enfoque às obras de Florestan Fernandes.  http://lattes.cnpq.br/2104311187778774.

Mariana Soares Pires Melo, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (2020). Mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (2016), Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Paraíba (2022). Bolsista de doutorado sanduíche pela CAPES na George Washington University, Estados Unidos. Atua nas áreas de violência, gênero e sexualidade. Pesquisadora do GRAV – Grupo de Relações Afetivas e Violência. http://lattes.cnpq.br/2001331279348290.

Citas

BENTO, Maria Aparecida da Silva. Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. 2002. 185f. Tese de doutorado (Psicologia Social) — Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-18062019-181514/publico/bento_do_2002.pdf. Acesso em 12/11/2024.

DU BOIS, William Edward Burghardt. Black Reconstruction in America: toward a history of the part which black folk played in the attempt to reconstruct democracy in America, 1860-1880. London; New York: Routledge, 2017.

HASENBALG, Carlos. Discriminação e desigualdade raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Graal, 1979.

MILLS, Charles Wade. O contrato racial. Rio de Janeiro: Zahar, 2023.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Famílias inter-raciais: tensões entre cor e amor. São Paulo: Editora Fósforo, 2023.

Publicado

2024-12-07