Propaganda e informação no Mercúrio Português (1663-1667): representações discursivas do poder régio e do governo de Castelo Melhor

Autores

  • Jorge Pedro SOUSA
  • Sandra TUNA
  • Maria Érica de Oliveira LIMA

Resumo

Através de uma análise qualitativa do discurso, procura-se, neste trabalho, entender o papel político do Mercúrio Português (1663-1667), segundo periódico a ser publicado em Portugal, no contexto da guerra pela independência que o país travou com Castela, entre 1640 e 1668, e da intriga palaciana que levaria à regência do Infante D. Pedro, futuro Rei D. Pedro II de Portugal, e ao correspondente impedimento de D. Afonso VI. Tentou-se avaliar se o Mercúrio foi um periódico propagandístico ou informativo, tendo como foco de análise a forma como o Rei e o seu valido, o conde de Castelo Melhor, foram discursivamente representados. Sustenta-se que a intenção do redactor foi a de difundir informações (mas) com um viés propagandístico, pois António de Sousa de Macedo era secretário de Estado de D. Afonso VI e apoiante de Castelo Melhor.

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Publicado

2012-06-14

Como Citar

SOUSA, J. P.; TUNA, S.; LIMA, M. Érica de O. Propaganda e informação no Mercúrio Português (1663-1667): representações discursivas do poder régio e do governo de Castelo Melhor. Culturas Midiáticas, [S. l.], v. 5, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/cm/article/view/12789. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos