Pigmalião, Zeuxis e Narciso: a fotografia no espelho

Autores

  • Ana Tais Portanova Barros PPGC/UFPB

Resumo

Discute-se nesse artigo a viabilidade de uma hermenêutica simbólica como método de interpretação de fotografias. Posto que o simbolismo encontra expressão fundamental no mito, problematiza-se a inadequação da fotografia ao conceito de mito e reflete-se sobre as possibilidades da interpretação de fotografias a partir de sua leitura como mito. Recorre-se à revisão bibliográfica e à metodologia filosófica para se alcançarem esses objetivos. Conclui-se que, embora a imagem, em sua abertura para o sentido e em seu fechamento para a decodificação se distancie da palavra, sempre suscetível ao deciframento, a fotografia pode se assimilar ao mito na sua potencialidade reveladora de realidades. Palavras-chave: Comunicação. Imaginário. Fotografia. Mito. Narrativa.

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Publicado

2016-06-30

Como Citar

BARROS, A. T. P. Pigmalião, Zeuxis e Narciso: a fotografia no espelho. Culturas Midiáticas, [S. l.], v. 9, n. 1, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/cm/article/view/29369. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Comunicação e imaginário