Criaturas da noite: luxo, divas e um piano ao luar. A música como (p) arte da narrativa publicitária

Autores

  • Heloísa de Araújo Duarte Valente PPGC/UFPB
  • Raphael Fernandes Lopes Farias

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-5930.2017v10n1.35153

Resumo

A apropriação de obras musicais por linguagens midiáticas diversas é prática frequente, na cultura das mídias. No caso de uma peça musical, modificadas as condições de escuta iniciais, a recepção passa a se dar por outros canais, para além da sala de concerto: filmes, novelas, peças publicitárias (dentre outros). Ocorre, assim, uma ressemantização da obra. Partindo do uso de Clair de Lune, de Claude Debussy, na peça publicitária Chanel nº 5 (2004) pretendemos demonstrar como o processo de nomadismo da obra opera; mais precisamente, como as características formais da obra contribuem para a vinculação de sentidos, especialmente os de natureza simbólica. Para tanto, serão utilizados os referenciais teóricos estabelecidos por Baitello (semiótica da cultura e da mídia), Schafer (paisagem sonora), Debord (espetáculo) e Zumthor (movência, performance). Palavras-chave: Cultura das mídias. Música. Publicidade. Nomadismo. Clair de lune. Chanel nº 5.

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Publicado

2017-07-06

Como Citar

VALENTE, H. de A. D.; FARIAS, R. F. L. Criaturas da noite: luxo, divas e um piano ao luar. A música como (p) arte da narrativa publicitária. Culturas Midiáticas, [S. l.], v. 10, n. 1, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1983-5930.2017v10n1.35153. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/cm/article/view/35153. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos