Criaturas da noite: luxo, divas e um piano ao luar. A música como (p) arte da narrativa publicitária
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-5930.2017v10n1.35153Resumo
A apropriação de obras musicais por linguagens midiáticas diversas é prática frequente, na cultura das mídias. No caso de uma peça musical, modificadas as condições de escuta iniciais, a recepção passa a se dar por outros canais, para além da sala de concerto: filmes, novelas, peças publicitárias (dentre outros). Ocorre, assim, uma ressemantização da obra. Partindo do uso de Clair de Lune, de Claude Debussy, na peça publicitária Chanel nº 5 (2004) pretendemos demonstrar como o processo de nomadismo da obra opera; mais precisamente, como as características formais da obra contribuem para a vinculação de sentidos, especialmente os de natureza simbólica. Para tanto, serão utilizados os referenciais teóricos estabelecidos por Baitello (semiótica da cultura e da mídia), Schafer (paisagem sonora), Debord (espetáculo) e Zumthor (movência, performance). Palavras-chave: Cultura das mídias. Música. Publicidade. Nomadismo. Clair de lune. Chanel nº 5.Downloads
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