Cinderela “pop”

A representação de Maisa Silva em Veja e no Estadão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2763-9398.2022v16n.61956

Palavras-chave:

Jornalismo, Adolescência, Maisa Silva, Veja, Estadão

Resumo

Este artigo tem o objetivo de investigar a representação da atriz Maisa Silva em veículos jornalístico generalistas, que não têm foco exclusivo na vida das celebridades. Parte-se do pressuposto de que a adolescência é uma construção social, e que a imprensa comumente reproduz estereótipos de gênero que marcam essa fase da vida. Por meio da análise de conteúdo, foram coletadas matérias sobre a atriz nos sites da revista Veja e do jornal O Estado de São Paulo, publicadas em 2018 e 2019, e estudados os valores-notícia e as fotos presentes. Como resultados, nota-se que os veículos se pautam pelas principais atividades da jovem em sua carreira, não dando tanto destaque aos acontecimentos cotidianos de sua vida pessoal, mas se voltando ao impacto da atriz no mercado de trabalho, atividade da esfera adulta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sofia Maciel Pontes, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Estudante do sétimo período da graduação em jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Bolsista Fapesp de Iniciação Científica. Membro da Recria (Rede de Pesquisa em Comunicação, Infâncias e Adolescências). 

Juliana Doretto, PUC-Campinas

Jornalista. Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Professora e pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Linguagens, Mídia e Arte (Limiar) da PUC-Campinas. Cofundadora da Recria (Rede de Pesquisa em Comunicação, Infâncias e Adolescências).

Referências

ALEXANDRE, Marcos. O papel da mídia na difusão das representações sociais. Revista Comum, Rio de Janeiro, v. 6, n. 17 p. 111-125, jul./dez. 2001.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BECKER, Daniel. O que é adolescência. São Paulo: Brasiliense, 1999.

CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000.

COSTA, A. Renata. Menina Atrevida e menina Todateen: as representações sociais das adolescentes nos discursos das revistas do público teen. Cadernos Cajuína, v. 5, n. 2, 2020, pp. 173-186.

COSTA, Renata C.; DORETTO, Juliana. “Batalha do pequeno coração valente”: O jornalismo e as crianças com problemas cardíacos. In: SOARES, Rosana; GOMES, Maya (org.). Narrativas midiáticas: crítica das representações e mediações. São Paulo: Escola de Comunicações e Artes/ Universidade de São Paulo, 2020.

DUARTE, Melissa; MOURA, Dione. O. SCHONS, Aline. S. Garota Capricho: universo adolescente representado em páginas de revista. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 42., Belém. Anais. São Paulo: Intercom, 2019.

GERBNER, George.; GROSS, Larry. Living with television: The violence profile. Journal of Communication, v. 26, n. 2, pp. 173-99, 1972.

GONÇALVES, Gisele. A representação dos adolescentes pelo jornalismo através da linguagem gíria observada na Todateen. Trabalho de Conclusão de Curso (Jornalismo) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2009.

PONTES, Sofia M.; DORETTO, Julian. “Lacrou!”: a representação de Maisa Silva no jornalismo de celebridades. Cambiassu: Estudos em Comunicação (online), v. 17, p. 200-220, 2021. Disponível em <http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/16603>.

SALLES, Leila. Infância e adolescência na sociedade contemporânea: alguns apontamentos. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 22, n. 1, mar. 2005.

SILVA, Gislene. A engrenagem da noticiabilidade no meio do redemoinho. Revista Observatório, v. 4, n. 4, p. 308-333, 29 jun. 2018.

SILVA, Gislene. Para pensar critérios de noticiabilidade. Estudos em Jornalismo e Mídia, Florianópolis, v. II, n. 1, 1º semestre de 2005.

VIZEU, Alfredo. E. Jornalismo e representações sociais: algumas considerações. Revista Famecos, v. 13, n. 30, pp. 31-38, 2008.

Downloads

Publicado

2022-12-13

Como Citar

MACIEL PONTES, S.; DORETTO, J. Cinderela “pop”: A representação de Maisa Silva em Veja e no Estadão. Culturas Midiáticas, [S. l.], v. 16, 2022. DOI: 10.22478/ufpb.2763-9398.2022v16n.61956. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/cm/article/view/61956. Acesso em: 12 nov. 2024.