UMA ABORDAGEM AUTOSSEGMENTAL DA PALATALIZAÇÃO DE /nj/ NO AMAZONAS

Autores

  • Tatiana Belmonte Rodrigues UFMG

Palavras-chave:

Abordagem autossegmental, Palatalização, Geometria de traços, Variação linguística.

Resumo

O objetivo deste artigo é descrever por meio de uma abordagem autossegmental a palatalização de /nj/ no Amazonas, um processo fonológico registrado na Carta Fonética 94 do Atlas Linguístico do Amazonas (CRUZ, 2004), apresentando a variante [ɲ] em duas localidades, a cidade de Benjamin Constant, região do Alto Solimões, e na cidade de Parintins, região do Baixo Amazonas. Um recorte diacrônico do latim ao português aponta o surgimento do fonema palatal nasal /ɲ/, como consequência da palatalização da consoante nasal /n/ em contexto onde havia a presença de um segmento vocálico palatal (WILLIAMS, 1961; CAMARA JR., 1986; TEYSSIER, 1997). A Geometria de Traços proposta por Clements & Hume (1995) nos possibilita expressar a naturalidade do processo fonológico em questão, apontando que, nesse processo, a consoante nasal /n/ quando antecedente à semivogal /j/ assimila seu traço coronal [-anterior], transformando-se, consequentemente, em /ɲ/.

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Biografia do Autor

Tatiana Belmonte Rodrigues, UFMG

Especialista em Metodologia do ensino em língua inglesa. Mestre em Letras. Doutoranda do POSLIN-UFMG.

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Publicado

2014-08-15

Como Citar

RODRIGUES, T. B. UMA ABORDAGEM AUTOSSEGMENTAL DA PALATALIZAÇÃO DE /nj/ NO AMAZONAS. DLCV, João Pessoa, PB, v. 11, n. 1, p. 225–236, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/dclv/article/view/18546. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos