O resgate e a subversão do mito histórico em O Conquistador, de Almeida Faria
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2017v13n1.33975Palavras-chave:
Literatura Portuguesa. Mito do Sebastianismo. História.Resumo
Este artigo é resultante de uma dissertação de mestrado, defendida em 2006. No presente texto, buscamos realizar uma análise da obra estudada sob dois aspectos: do resgate e da subversão de um mito histórico da cultura portuguesa, uma vez que o autor retoma a trajetória de Dom Sebastião e o nascimento do mito do sebastianismo para construir o seu protagonista e, ao mesmo tempo, faz a subversão disso quando propõe uma reencarnação do rei às avessas. Entre as conceituações teóricas que fundamentam essa leitura, trabalhamos com a ideia de mito enquanto ideologia, proposta por Roland Barthes, e com algumas formulações sobre ironia e paródia que Mikhail Bakhtin levanta na obra rabelaisiana, as quais julgamos aplicáveis ao contexto de nossa pesquisa. O texto de Faria apresenta um personagem em permanente crise identitária, que carrega o estigma de ser fisicamente idêntico ao famoso rei, mas possui uma personalidade bastante diversa da dele.Downloads
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Publicado
2017-06-22
Como Citar
LIMA, S. L. O resgate e a subversão do mito histórico em O Conquistador, de Almeida Faria. DLCV, João Pessoa, PB, v. 13, n. 1, p. 105–123, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.2237-0900.2017v13n1.33975. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/dclv/article/view/33975. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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