Da infância à juventude em Noturno sem Música, de Gilvan Lemos
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2020v16n2.48999Resumo
Um dos fatores capitais na obra do escritor pernambucano Gilvan Lemos é a representação das fases da existência humana. Em seu romance de estreia, Noturno sem Música, esse quadro já se faz presente. A narração em primeira pessoa por Jonas, jovem que também protagoniza a narrativa, é reveladora dos percalços do amadurecimento e, também, dos conflitos geracionais dele derivados. A partir do acompanhamento do percurso literário de Gilvan Lemos, promove-se uma leitura crítica do romance. O foco da investigação se dirige às percepções do narrador e do protagonista sobre si próprios e sobre os mais velhos, num jogo entre passado e presente marcado pelo contraste. Para a problematização acerca da infância, da juventude e da velhice, conta-se com os estudos de Buenaventura Delgado (1998), Bosi (1987) e Elias (2001) como fundamento. A caracterização do tempo na narrativa bebe das fontes oferecidas por Mendilow (1972) e Pouillon (1974).
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