DALCÍDIO JURANDIR: PARA ALÉM DO ROMANCISTA

Abstract

Além de publicar dez romances que compõem o ciclo Extremo Norte e a obra Linha do Parque, Dalcídio Jurandir (1909-1979) contribuiu para diversos jornais e revistas da imprensa brasileira, como repórter, cronista e crítico de arte. Dentre esses periódicos, encontra-se Diretrizes, semanário que circulou no Rio de Janeiro de 1938 a 1949. O que mais chamou atenção nesse jornal foi a presença de uma coluna fixa – Front Literário, na qual o escritor paraense aparece como crítico de arte. Portanto, objetiva-se com este trabalho, verificar a contribuição crítica de Dalcídio Jurandir para o referido periódico, procurando observar até que ponto esse posicionamento do escritor, diante do texto literário, se desdobrou na técnica utilizada por ele, em seu universo romanesco. Para tanto, selecionou-se três romances do escritor: Chove nos Campos de Cachoeira, Marajó e Linha do Parque.