Autores
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Julia Relene de Freitas Rodrigues
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
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Ilton Araújo Soares
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
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Rodrigo Guimarães de Carvalho
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
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Marcia Regina Farias da Silva
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Resumo
O objetivo deste trabalho foi analisar as principais vantagens e desvantagens da energia solar fotovoltaica no Brasil e nos cinco países que mais a produzem. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática em trabalhos científicos, considerando apenas a área de ciências ambientais, publicados em bases de dados com acesso gratuito no período de 2016 a 2021, com Qualis Capes (avaliação - 2013 a 2016) entre os estratos A1 e B2, escritos em português e inglês. Foram selecionados 3.026 trabalhos, dos quais 62 atenderam aos critérios da pesquisa. Foram identificadas 26 vantagens, sendo as mais citadas: ausência/baixa emissão de gases do efeito estufa; possibilidade de utilização em áreas remotas, locais alternativos e em diferentes atividades econômicas; alto custo-benefício considerando a vida útil; diversificação da matriz elétrica e o fato de ser fonte de energia limpa, abundante e confiável. Foram identificadas 18 desvantagens, sendo as mais citadas: alto custo inicial; necessidade de aumentar regulamentações adequadas para os obstáculos não econômicos que podem prejudicar a eficácia das políticas e esquemas de apoio; falta de modelos de negócios para financiamento no setor privado; dependência das condições climáticas/funcionamento por período limitado. Os dados da pesquisa mostraram que o número de citações e a quantidade de vantagens são bem superiores aos das desvantagens, o que sugere o alto potencial do uso da energia solar fotovoltaica e de seus benefícios socioambientais e econômicos.
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Biografia do Autor
Ilton Araújo Soares, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA/UFRN (2019), com ênfase em ordenamento territorial e gestão de conflitos nos ambientes costeiros. Possui graduação em Bacharelado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2006); especialização em Gestão Ambiental Urbana pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007); e mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA/UFRN (2010). Tem experiência na área de Geografia e meio ambiente, com ênfase em gestão Ambiental e análise ambiental com uso de indicadores. Atua na área de planejamento e gestão de unidades de conservação, planejamento e gestão ambiental municipal e licenciamento ambiental. Também tem experiência na área de turismo, com ênfase em turismo e meio ambiente e turismo e desenvolvimento socioespacial. Atualmente é pesquisador colaborador do Laboratório de Estudos Costeiros e Áreas Protegidas - LECAP, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e do Grupo de Pesquisa TRÓPIKOS - Biogeografia de Ecossistemas Tropicais, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é coordenador ambiental do Projeto Institucional de Inovação e Modernização na gestão do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN.
Rodrigo Guimarães de Carvalho, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Pós-Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (Nota 6) da Universidade Federal do Ceará (2018). Professor Classe III nível 8 da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN atuando junto ao curso de Bacharelado em Gestão Ambiental, Mestrado em Ciências Naturais e Mestrado em Geografia onde é Coordenador. Docente permanente e orientador do Programa de Doutorado em Rede do PRODEMA pela UFERSA. Desenvolve pesquisa e extensão nas seguintes áreas: geoprocessamento aplicado ao meio ambiente; estudos socioambientais para a criação e manejo de áreas protegidas; análise de indicadores e índices ambientais; gestão da zona costeira e zoneamento ambiental. Presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró 2018 - 2019 e 2020 - 2022 e atual Vice-Presidente 2022 - 2024, é membro suplente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, membro titular do Conselho Gestor da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão e do Conselho Turístico do Pólo Costa Branca, participa da Rede Mangue-Mar.
Marcia Regina Farias da Silva, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2001), mestrado em Ecologia de Agroecossistemas pela Universidade de São Paulo (2004) e doutorado em Ecologia Aplicada (Ambiente e Sociedade), pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (2009). Pós-Doutorado em Geografia pelo Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Coimbra. Atualmente é Professora Adjunta IV da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Atuando junto ao Departamento de Gestão Ambiental e ao Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UERN). Possui experiência nas áreas de Geografia e Ecologia, com ênfase em Geografia e Meio Ambiente, Ecologia Aplicada e Humana, Sociedade e Ambiente, Gestão de Recursos Naturais, Gestão de Resíduos Sólidos, Educação Ambiental e Planejamento Ambiental. Pesquisadora do Grupo de Estudos em Gestão Ambiental, do Núcleo de Estudos Socioambientais e Territoriais - NESAT e do Grupo de Estudos em Ecologia Humana da Universidade de São Paulo - USP. Coordenadora do Laboratório de Ecologia Aplicada do DGA/UERN. Coordenadora da Coleção Futuro Sustentável pela Editora da Livraria da Física (SP).
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