A GRAMÁTICA DA MEMÓRIA NA FILOSOFIA DE L. WITTGENSTEIN: ARTICULAÇÕES E DESDOBRAMENTOS

Autores

  • Thiago Ferreira dos Santos Universidade Federal de Alagoas
  • Marcus José Alves de Souza Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v6i3.17258

Palavras-chave:

Filosofia, Psicologia, Mente, Memória, Wittgenstein

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar uma investigação acerca do conceito de memória na filosofia de L. Wittgenstein, sobretudo a partir das obras finais em que o filósofo trata de assuntos referentes à psicologia. Uma vez que, através da memória se estabelece o conhecimento do passado no tempo presente, este é um conceito que merece atenção em seu tratamento. O modelo tradicional de memória é o de um sistema de armazenamento em que traços, imagens de vivências são codificadas nesse sistema podendo ser recuperados como lembrança. Nossa pretensão é mostrar as críticas de Wittgenstein sobre essa concepção tradicional de memória, bem como a apresentação de um modo original de tratamento para o conceito. Nesse sentido, propomos a investigação do tratamento dado por Wittgenstein ao conceito de memória, buscando reunir suas observações no estabelecimento do que chamamos de uma “gramática da memória”.


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Biografia do Autor

Thiago Ferreira dos Santos, Universidade Federal de Alagoas

Graduando em Licenciatura plena em Filosofia pelo Instituto de ciências humanas, comunicação e artes da Universidade Federal de Alagoas.

Marcus José Alves de Souza, Universidade Federal de Alagoas

Graduação em Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1989), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (1999) e doutorado em Filosofia (Ufpe-Ufpb-Ufrn) pela Universidade Federal da Paraíba (2010). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia da Linguagem, epistemologia, filosofia da mente metaética e ética.

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Publicado

21-12-2015

Edição

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Artigos