DA IMPRESSÃO À EXPRESSÃO: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO NA EPISTEMOLOGIA ESTOICA
DOI:
https://doi.org/10.7443/22562Palavras-chave:
alma, impressão, compreensão, transição, dizívelResumo
A psicologia estoica é uma das mais interessantes elaborações filosóficas da antiguidade. Ela engloba diversas doutrinas do currículo daquela escola. Na sua ontologia tudo que existe é corpo e sua física pressupõe a interação contínua, onde o que não é corpóreo não interage diretamente com os corpóreos. Na sua concepção sensualista, a compreensão das coisas só é possível a partir da percepção sensorial, isto é, todo conhecimento passa pelos sentidos. Portanto, para se formar um conceito sobre algo incorpóreo, como, por exemplo, o significado do discurso é preciso uma transição. Neste artigo, demonstramos que a transição é parte do processo psico-epistemológico que transforma uma representação lógica em impulso sensorial. E, a partir do pressuposto de que o pensamento e linguagem são corpos, mas que o dizível é incorpóreo, mostramos que a transição entre o discurso interior e o exterior é idêntica à passagem da impressão lógica à sensorial.
[doi:http://dx.doi.org/10.7443/problemata.v6i2.22562]
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