ESTUDO DA JUSTIÇA UNIVERSAL: A RELAÇÃO ENTRE A ORDEM NATURAL E ORDEM MORAL EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v8i2.30709

Palavras-chave:

Justiça universal, Ordem natural, Ordem moral, Rousseau.

Resumo

Para aprofundar a compreensão acerca do status ontológico da “justiça universal” no pensamento político e filosófico de Jean-Jacques Rousseau, o artigo busca identificar e descrever os seus atributos mais essenciais. Com este propósito, coloca em questão a sua genealogia e teleologia. Além disso, empreende um esforço para conhecer a sua temporalidade, extensão, bem como seus modos e condições de existência. Por meio de uma análise sistemática dos seus elementos constitutivos, foi possível evidenciar as relações da justiça universal com a ordem natural, no âmbito da filosofia moral do filósofo de Genebra.  O texto conclui que a ideia de uma justiça universal compreende um conjunto invariável de princípios, valores, direitos e deveres sagrados a todo ser humano. Contudo, conclui também que a universalidade deste modelo de justiça não é absoluta, e sim relativa, porque a sua exsitência e efetividade dependem de seres sensíveis, livres e racionais, capazes de se darem leis.

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Biografia do Autor

Caius Brandão

Doutorando, mestre e bacharel em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Tradutor profissional (português - Inglês) independente. Membro da Equipe Editorial e revisor (inglês) da Revista Inquietude (revista de filosofia). Atuou como Professor Substituto de Filosofia no Instituto Federal de Goiás (IFG) em 2015 e 2016. Em 2015, ocupou o cargo de Tradutor da Divisão de Periódicos do Centro Editorial e Gráfico da UFG. Participa do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Jean-Jacques Rousseau (UNICAMP) e do Grupo de Estudos da Democracia (UFG). 

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Publicado

17-09-2017

Edição

v. 8 n. 2 (2017)

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Artigos

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