CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE O MODO DE SER DA IDEIA NA METAFÍSICA DE SCHOPENHAUER

Autores

  • Dax Moraes

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v9i1.38727

Palavras-chave:

Vontade, Natureza, Ideia, Espécies, Objetivação.

Resumo

O presente artigo traz algumas observações acerca do problema ontológico encontrável na teoria schopenhaueriana das Ideias, a saber, seu duplo e mesmo “contraditório” caráter de serem, a um só tempo, universais e eternas, individuadas e determinadas enquanto produzidas mediante a luta da Vontade consigo mesma. Deve-se conferir às Ideias um papel metafísico e não apenas epistêmico? Como e por que são múltiplas e em que sentido? Deve-se considerá-las como um terceiro ao lado ou entre Vontade e Representação? A fim de se solucionar semelhantes problemas não basta refletir sobre o conhecimento das “Ideias platônicas” enquanto objetos, mas compreender o seu papel segundo seu peculiar significado, bem como sob uma forma meramente relativa de eternidade. Para tanto, parto de uma acurada consideração acerca do segundo livro da obra capital de Schopenhauer, no qual a Ideia é primeiramente apresentada como uma entidade metafísica, do que deve se seguir inesperadas consequências no que diz respeito à Filosofia de Natureza e mesmo à Ética schopenhauerianas.

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Publicado

14-05-2018