FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO:
PENSANDO O GÊNERO NO ESPAÇO PÚBLICO E PRIVADO.
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v11i3.53758Palavras-chave:
Filosofia, Gênero, Ensino MédioResumo
O presente artigo visa apresentar novas propostas para refletir a temática gênero a partir do ensino de filosofia para o Ensino Médio. O ensino da filosofia não é apenas uma necessidade curricular, mas uma grande aliada para o desenvolvimento do conhecimento através da autonomia do pensar, principalmente repensar as novas demandas que hoje se fazem presentes e atuais na sociedade brasileira, como é o caso do ensino de filosofia e seu recorte de gênero. Com isto, a escola é o espaço público projetada através da lógicas das diferenças propiciando o aprofundamento de conhecimentos através da diversidade, sendo o estudo da filosofia de gênero, ferramenta de grande destaque, entre as quais escolhemos alguns trechos serem trabalhados em sala de aula com as obras das autoras: Sojourner Truth, Silvia Federici ,Judith Butler e Djamila Ribeiro, as quais contribuem para entender questões atinentes ao como pensar, por que se pensar as relações de gênero, ressaltando a importância desta abordagem filosófica para a construção de um espaço inclusivo e participativo no espaço público e para que seja possível levar esta construção do pensar para além da escola, fazendo parte do espaço privado dos estudantes, da família e da comunidade em que vivem.
Downloads
Referências
COBELO. Luis. Cozinhando com as muzes, o terceiro sexo do México. Notícia em 05/12/2016. Disponível em https://www.vice.com/pt_br/article/78za3a/cozinhando-com-as-muxes-mexico. Acesso em 30/06/2020.
Documentário Doméstica. Themis - Gênero, Justiça e Direitos Humanos. Duração: 15 minutos. Disponível em: //www.youtube.com/watch?v=BDkAXgGiOoM. Acesso em 29/06/2020
FEDERICI. Silvia. O que eles chamam de amor, nós chamamos de trabalho não pago. Disponível em: https://www.geledes.org.br/o-que-eles-chamam-de-amor-nos-chamamos-de-trabalho-nao-pago-diz-silvia-federici/. Acesso em 26/0/2020.
( ____________). O Ponto zero da revolução, trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Tradução coletivo Sycorax, São Paulo: Elefante, 2019, p. 82.
FERREIRA. Bia. Música Não precisa ser Amélia. Disponível em https://www.letras.mus.br/bia-ferreira/nao-precisa-ser-amelia/. Acesso em 30/06/2020.
LENCIONI. Carlos. 28,9 milhões de famílias no Brasil são chefiadas por mulheres. Notícia em 20/03/2019. Disponível em https://observatorio3setor.org.br/carrossel/289-milhoes-de-familias-no-brasil-sao-chefiadas-por-mulheres/. Acesso em 26/06/2020.
RIBEIRO, Djamila O que é: lugar de fala? Belo Horizonte,MG: Letramento: Justificando, 2017.
ROCHA. Cassio B. A. Um pequeno guia ao pensamento, aos conceitos e à obra de Judith Butler. Cad. Pagu, no.43 Campinas July/Dec. 2014. Disponível em https://doi.org/10.1590/0104-8333201400430507 . Acesso em 26/06/2020.
TRUTH. Sojourner. Eu não sou uma mulher? e outros discursos. Org. Jaqueline Gomes de Jesus. Belo Horizonte: Nandyala, 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).