A TRADUÇÃO NA FILOSOFIA KUHNIANA:
A TRADUÇÃO PARCIAL COMO CAMINHO DE CONCILIAÇÃO ENTRE TEORIAS INCOMENSURÁVEIS.
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v14i4.67369Palavras-chave:
Thomas Kuhn, Tradução parcial, Intradutibilidade, Lógica FuzzyResumo
Este trabalho tem como tema a tradução na filosofia kuhniana, considerando a problemática da proposta da intradutibilidade defendida por Kuhn para apresentar uma alternativa ao tema em questão. A problemática, aqui, levantada versa sobre a possibilidade de tradução entre teorias ou línguas, através de uma tradução parcial ou tradução fuzzy. A tese proposta é que há possibilidade de uma tradução parcial, a partir da aplicação da lógica fuzzy, que torna possível a multi-valoração de variável dentro de uma comunidade linguística, como também entre comunidades linguísticas. Essa proposta é uma tentativa de corrigir as várias incompreensões que a filosofia de Thomas Kuhn sofreu, colocando no cenário da Filosofia da Ciência e da Linguagem uma Filosofia da Incerteza.
Downloads
Referências
DAVIDSON, Donald. On the very idea of a conceptual scheme. Proceedings and Addresses of the American Philosophical Association, v. 4, p. 5-20, 1973.
FEYERABEND, Paul. Contra o método. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2011.
GENTILE, Nelida. La tesis de la inconmensurabilidad: a 50 años de La estructura de las revoluciones científicas. Buenos Aires: Eudeba, 2013.
GHIRALDELLI, Paulo. Para compreender a Filosofia de Donald Davidson. São Paulo: 2007. Versão Experimental.
KITCHER, Philip. Theories, Theorists and Theoretical Change. The Philosophical Review, v. 87, n. 4, p. 519-547, oct., 1978.
KITCHER, Philip. Implications of Incommensurability. Proceedings of the Biennial Meeting of the Philosophy of Science Association, v. 2, p. 689-70, Symposia and Invited Papers,1982.
KUHN, Thomas. The road since structure: philosophical essays, 1970-1993, whit and autobiographical. Chicago: The University of Chicago Press, 2000.
KUHN, Thomas. Posfácio. In: KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. 13. ed. São Paulo: Perspectiva, 2017.
KUHN, Thomas. Reflexão sobre os meus críticos. In: LAKATOS, Imre; MUSGRAVE, Alan (Org.). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, 1979. p. 285-343.
MORRIS, Michael. An Introduction to the Philosophy of Language. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
QUINE, W. O. Palavra e Objeto. Petropólis: Vozes, 2010.
QUINE, W. O. Ontological Relativity. The Journal of Philosophy, v. 65, n. 7, p. 185-212, Apr. 1968.
SANKEY, Howard. The Incommensurability Thesis. Brookfield, Avebury Series in Philosophy of Science, 1994.
SANKEY, Howard. Incommensubility and the Language of Science. In: SANKEY, H. Scientific realism and the rationality of Science. Burlington: Ashgate, 2008.
SANKEY, Howard. Kuhn's Changing Concept of Incommensurability. British Journal Phillophy Science, Great Britain, v. 44, p.759-774, 1993.
SCHEFFLER, Israel. Science and subjectivity. Indianapolis: Bobbs Merrill, 1967.
SHAPERE, Dudley. Meaning and Scientific Change. In: SHAPERE, Dudley. Reason and the Search for Knowledge. Dordrecht: D. Reidel Publishing Company, 1984, p. 58-101.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Francidilso Nascimento
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).