CE QUI NOUS FAIT RÉSISTER
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v14i2.67867Palavras-chave:
Arte, Ética, Estética, ResistênciaResumo
O foco deste artigo é desenvolver uma resposta para a questão: o que nos faz resistir? Seremos convidados a pensar as sucessivas desilusões com a Revolução de caráter social, política, cultural e estética ao longo de dois séculos. Apesar dessas desilusões foi possível manter a força da resistência para continuar fazendo arte, mesmo no contexto do veredito hegeliano da morte da arte. A produção artística persiste para além da arte (do belo), por meio de uma arte “sem-forma”, apesar das perseguições dos sistemas totalitários e das ameaças do mercado cultural. Por este percurso, meditamos sobre a figura de Antígona – aquela que se mantém fiel ao seu desejo, incondicional, que é um desejo de absoluto. Acompanhando os passos de Lacan, alcançamos sua formulação ética, que coloca em evidência a presença da coisa estranha, que resiste e não cede ao próprio desejo. Nesse sentido, resistir não é ceder, não é curvar-se, mas ergue-se, enfrentar obstáculos e forças antagônicas.
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