FATORES DE RISCO E AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS COM DOENÇA METABÓLICA ÓSSEA DA PREMATURIDADE

Autores

  • Taíse da Nóbrega Veras de Lima Maternidade Escola Januário Cicco
  • Anna Christina do Nascimento Granjeiro Barreto Maternidade Escola Januário Cicco
  • Claudia Rodrigues Souza Maia Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Izabelle Patrício Melo de Pinho Maternidade Escola Januário Cicco
  • Nívia Maria Rodrigues Arrais Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Juliana Dantas de Araújo Santos Camargo Maternidade Escola Januário Cicco
  • Rafaella Nunes Torres https://orcid.org/0000-0002-1696-3544

Palavras-chave:

Prematuridade, recém-nascido de muito baixo peso, insuficiência do crescimento

Resumo

Objetivos: Analisar fatores de risco para o desenvolvimento de doença metabólica óssea da prematuridade (DMOPT) e comparar o crescimento de recém-nascidos (RN) com DMOPT com o daqueles sem doença. Metodologia: Estudo longitudinal, observacional e prospectivo que envolveu 54 RN menores de 1500g ou com idade gestacional (IG) < 33 semanas, provenientes de UTI, acompanhados até oito meses corrigidos. Definiu-se DMOPT como dosagem de Fosfatase Alcalina (FA)>800U/L e/ou fósforo sérico <5,6, mg/dl. Avaliaram-se fatores de risco pré e pós-natais para desenvolvimento de DMOPT e suas medidas antropométricas. A análise estatística envolveu os testes t-student, Mann-Whitney, Levene, Qui-quadrado e teste exato de Fisher. O nível de significância foi de 5% nas análises. Resultados: A prevalência de DMOPT foi de 59,3%. A IG e o peso ao nascer foram inferiores entre pacientes com diagnóstico de DMOPT (29,5 ± 2,4 semanas/ 1.219 ± 321g). Houve associação estatisticamente significante entre o diagnóstico de DMOPT e sepse tardia, p = 0,004, e DMOPT e Displasia Broncopulmonar, p = 0,010.  Durante avaliação antropométrica, não houve diferença significante. Conclusão: Os RN que desenvolveram DMOPT tinham menor IG e peso ao nascer, mas não houve comprometimento na avaliação antropométrica do seu crescimento até os oito meses corrigidos, na comparação entre os dois grupos.

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Biografia do Autor

Taíse da Nóbrega Veras de Lima, Maternidade Escola Januário Cicco

Médica pediatra e neonatologista da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), UFRN. Título de especialista em Neonatologia.

Anna Christina do Nascimento Granjeiro Barreto, Maternidade Escola Januário Cicco

Médica neonatologista da MEJC. Título de Especialista em Pediatria, Neonatologia e Terapia Intensiva Pediátrica. Mestre e Doutora em Ciências da Saúde pela UFRN. 

Claudia Rodrigues Souza Maia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora do departamento de Pediatria da UFRN. Título de Especialista em Pediatria e Neonatologia. Mestre em Pediatria pela UNIFESP. Doutora em Ciências da Saúde pela UFRN.

Izabelle Patrício Melo de Pinho, Maternidade Escola Januário Cicco

Médica pediatra e neonatologista pela MEJC, UFRN. Título de especialista em Neonatologia.

Nívia Maria Rodrigues Arrais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora do Departamento de Pediatria da UFRN. Título de Especialista em Pediatra, Neonatologia e Terapia Intensiva Pediátrica. Mestre em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria pela UNIFESP

Juliana Dantas de Araújo Santos Camargo, Maternidade Escola Januário Cicco

Analista em Estatística/EBSERH/MEJC. Mestre em Demografia/UFRN, Graduada em Estatística pela UFRN.

Rafaella Nunes Torres, https://orcid.org/0000-0002-1696-3544

Médica pediatra e neonatologista pela MEJC, UFRN.

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Publicado

2022-12-31

Como Citar

da Nóbrega Veras de Lima, T., do Nascimento Granjeiro Barreto, A. C. ., Rodrigues Souza Maia, C. ., Patrício Melo de Pinho, I. ., Maria Rodrigues Arrais, N., Dantas de Araújo Santos Camargo, J., & Nunes Torres, R. (2022). FATORES DE RISCO E AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS COM DOENÇA METABÓLICA ÓSSEA DA PREMATURIDADE. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 26(4). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/view/61898

Edição

v. 26 n. 4 (2022): Dez 2022

Seção

Artigo de Pesquisa

Licença

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