ENTRE MÃOS ENRIJECIDAS E MÃOS QUE TATEIAM O MUNDO: A EXPERIÊNCIA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE

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Resumo

Este texto apresenta reflexões sobre o potencial que a Arte na Educação tem de desenvolver o processo de criação dos estudantes, em um mundo que mina as possibilidades da imaginação e da sensibilidade e esgota o ser humano de sua essência criadora, enquanto procura manter a lógica de alienação e de consumo no império capitalista. Oprimida pelo mundo do trabalho e pelo poder ideológico que embota a sensibilidade e sufoca o prazer da vivência, a classe trabalhadora vê quebrar-se o elo que liga o sentir ao inteligir e, nesse processo, suas mãos se tornam meras extensões das tecnologias de produção, pois, para a maioria, são dispensados o esforço de pensar e o sentido de manusear, o que gera a desumanização. A educação estética, na escola, pode ser uma possibilidade de construir fazeres com sentidos e de restabelecer liames sensíveis entre as pontes quebradas do fazer e da imaginação.

Palavras-chave: Arte; Educação estética; Experiência criativa

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Biografia do Autor

Ana Rita da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Mestre em Educação pela PUC-GO, licenciada em Artes Visuais pela UFG. Professora de Artes Visuais efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.

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Publicado

12-12-2018

Como Citar

Silva, A. R. da. (2018). ENTRE MÃOS ENRIJECIDAS E MÃOS QUE TATEIAM O MUNDO: A EXPERIÊNCIA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE. Revista Discurso &Amp; Imagem Visual Em Educação, 3(1), 66–79. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/rdive/article/view/35198