EXPERIÊNCIA NO BUDISMO CHAN E CRÍTICA EPISTEMOLÓGICA: IMAGINAL E NÃO-DIFERENCIAÇÃO COMO CHAVES METODOLÓGICAS NOS ESTUDOS DE RELIGIÃO

Autores

  • Leandro Durazzo

Resumo

Este artigo busca apontar hipóteses de investigação no que tange às práticas do budismo Chan/Zen (de origem chinesa, tendo-se expandido para outros países com o desenvolvimento histórico da religião), sobretudo a partir de suas próprias chaves explicativas. Assim, tentaremos estabelecer desdobramentos epistemológicos que, partindo da experiênciaChan, nos auxiliem a repensar práticas metodológicas de nossa racionalidade científica, moderna e ocidental. Contrapondo às nossas bases de pensamento a proposta budista de não-ego, de não-diferenciação entre sujeito e objeto – mais ainda, proposta de total negação da essência individual dos fenômenos – pretendemos repensar as bases que orientam e mesmo viciam nossa reflexão analítica. Para tal, dispomos da gnose islâmica como referencial comparativo, trazendo à discussão a noção de imaginal desenvolvida por Henry Corbin, a fim de encontrar pistas que nos apontem um caminho próprio para o budismo Chan enquanto interlocutor legítimo, fornecedor de bases epistemológicas alternativas à nossa razão dualista.

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Publicado

2016-12-22

Como Citar

DURAZZO, L. EXPERIÊNCIA NO BUDISMO CHAN E CRÍTICA EPISTEMOLÓGICA: IMAGINAL E NÃO-DIFERENCIAÇÃO COMO CHAVES METODOLÓGICAS NOS ESTUDOS DE RELIGIÃO. Religare, [S. l.], v. 8, n. 1, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/10945. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Nacionais