A exclusão do outro na história do mesmo: uma tentativa nova de classificar o velho fundamentalismo religioso
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2018v15n2.41753Resumo
Como resultado de pesquisa conceitual, este artigo objetiva, antes de tudo, tratar de uma questão pertinente e insistente: como classificar o fundamentalismo religioso. Segundo o recorte bibliográfico adotado, considerase que toda tentativa de definir fundamentalismo deve se assumir incompleta. O substantivo fundamentalismo e o adjetivo dele derivados servem para nomear muitas coisas. Ainda assim, importa o nome, ou seja, não é qualquer coisa que pode ser chamada de fundamentalismo, pelo menos, não em sentido rigoroso. Com deslocamentos advindos da literatura e da filosofia ao campo dos estudos da religião, propõe-se definir fundamentalismo como a exclusão do outro na história do mesmo. Definição que permite pensar no fundamentalismo como um movimento antigo e presente desde sempre na história das religiões, especialmente nas monoteístas; e também como uma modelagem própria dada a ele por certos protestantes estadunidenses na passagem do século XIX para o XX. Por fim, a presença do fundamentalismo na política brasileira contemporânea é tomada como estudo de caso da manifestação de um velho habitante do mundo numa de suas novas formas de representação – com seus missionários e apóstolos a colocar em xeque a democracia e as conquistas democráticas.Downloads
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