"Seu Tranca Rua que é dono da gira”: uma análise antropológica sobre Exus e Pombagiras no Terreiro Mina Nagô Cabocla Mariana e Tapinaré das Matas, nordeste paraense

Autores

  • Rachel de Oliveira Abreu Centista social; Dr° em antropologia, Docente da Universidade do Estado do Pará (UEPA)
  • Victor Lean do Rosário Rosário Universidade do Estado do Pará (UEPA)

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2020v17n2.54105

Resumo

Este Artigo propõe apresentar uma breve genealogia do percurso histórico sobre os estudos antropológicos acercas das religiões de matriz africana no Pará, apontando caminhos no percurso bibliográfico para refletir sobre os Exus e Pombagiras no contexto paraense, especificando a zona bragantina, especialmente na cidade de Igarapé-Açu. Ao se tratar da metodologia, foi feita uma resumida revisão bibliográfica sobre as religiosidades afro-brasileiras em “águas” paraenses, juntamente com um ensaio etnográfico no Terreiro Mina Nagô Cabocla Mariana e Tapinaré das Matas, interior do Estado, para minimamente descrever os códigos culturais desenvolvidos, reinventados e ressignificado pelo povo da rua no Terreiro em questão. Percebe-se que as simbologias e os contextos dinâmicos que envolvem estas entidades transitam em binaridades como bem e mal, sagrado e profano, luz e sombra, construindo assim identidades fronteiriças, marginais e transgressoras.

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Biografia do Autor

Rachel de Oliveira Abreu, Centista social; Dr° em antropologia, Docente da Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Cientista social.; Dra em Antropologia, Docente da Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Victor Lean do Rosário Rosário, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Discente do curso de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Pará (UEPA) – leanvictorr@gmail.com

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Publicado

2021-02-01

Como Citar

RACHEL DE OLIVEIRA ABREU; ROSÁRIO, V. L. do R. "Seu Tranca Rua que é dono da gira”: uma análise antropológica sobre Exus e Pombagiras no Terreiro Mina Nagô Cabocla Mariana e Tapinaré das Matas, nordeste paraense. Religare, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 537–562, 2021. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2020v17n2.54105. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/54105. Acesso em: 15 nov. 2024.