Goa e a Inquisição: trajetória e narrativas do tribunal português na Ásia

Autores

  • Luiza Tonon da Silva UERJ

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2021v18n2.61149

Resumo

A Inquisição Portuguesa, extinta há exatos dois séculos, ainda não deixa de fazer parte do presente. Não somente na historiografia, mas em termos de disputas de memória, ligadas a determinados grupos e afinidades religiosas, a temática inquisitorial foi lembrada com recorrência por anos após sua extinção; e no caso do Tribunal do Santo Ofício de Goa, o único da Inquisição Portuguesa a ser sediado em territórios coloniais, não ocorreu diferente. Implantado entre 1560 e 1812, com a jurisdição sob sociedades asiáticas e africanas extremamente diversas, e frente uma realidade sociocultural bastante distinta daquela já conhecida em Portugal, o Tribunal de Goa apresentou uma série de particularidades em sua trajetória, as quais serão exploradas neste trabalho. E, junto a esse objetivo, a ser cumprido pelo meio de análise de documentos eclesiásticos, provisões e correspondência do século XVI e XVII, almeja-se também compreender por textos e materiais contemporâneos as narrativas criadas sobre a existência do Santo Ofício em Goa no hoje, e suas implicações políticas, as quais se relacionam com determinadas identidades e discursos.

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Publicado

2022-08-01

Como Citar

TONON DA SILVA, L. Goa e a Inquisição: trajetória e narrativas do tribunal português na Ásia. Religare, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 392–414, 2022. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2021v18n2.61149. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/61149. Acesso em: 20 dez. 2024.